Uma operação policial deflagrada na manhã desta segunda-feira em Santiago, na Região Central, prendeu preventivamente três pessoas suspeitas de estarem envolvidas em fraudes e crimes ambientais em propriedades do interior. Outras duas pessoas não foram encontraadas pela polícia. As informações são da Rádio Gaúcha.
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A Operação Fraude Rural é fruto de investigação que começou há cerca de cinco meses. Os cinco mandados de prisão são de pessoas de Santiago e de São Francisco de Assis, mas a investigação aponta também para propriedade em Unistalda. De acordo com a delegada Débora Poltosi, que conduz a investigação, um dos principais crimes é o crime ambiental.
Eles extraíam madeira nativa de duas propriedades do interior de municípios da Região Central. Além disso, o processo para o usucapião de uma das propriedades foi completamente fraudulento disse a delegada à Rádio Gaúcha.
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A investigação começou quando foram encontrados dois tratores, um perfurador de solo e uma semeadeira, todos furtados, em uma propriedade em Cerro Chato, no interior de Santiago. No local, era feita a extração ilegal de madeira nativa, assim como em uma propriedade em Iguariaçá, interior de Unistalda. No processo fraudulento desta propriedade para que os moradores conseguissem usucapião, foi usada documentação falsa e, inclusive, declarações falsas de testemunhas.
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A investigação também concluiu que as pessoas eram ligadas há cerca de cinco anos. Portanto, há pelo menos quatro crimes: crime ambiental, falsidade ideológica, falsidade processual e associação criminosa.
O inquérito deve ser entregue à Justiça em cerca de 10 dias. No total, cerca de 15 pessoas devem ser indiciadas. Pelo menos 15 policiais civis participaram da ação.
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